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Como os shopping centers podem reduzir seus custos com energia?

O número de visitantes nos shoppings brasileiros em 2019 ultrapassou a marca de 500 milhões de pessoas por mês, segundo levantamento realizado pela ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) e esse número, que vem aumentando ano a ano.

No entanto, esse bom resultado traz uma consequência inevitável, o consumo de energia dos shoppings também aumenta. Ainda de acordo com a ABRASCE, os gastos com energia elétrica podem chegar a 45% dos custos condominiais, sendo o sistema de ar-condicionado seu maior “vilão” tanto na questão financeira quanto no impacto ambiental gerado.

Com isso, seja devido aos equipamentos elétricos (climatização, refrigeradores, escadas rolantes, elevadores, entre muitos outros) utilizados para atender esse crescente volume de consumidores, seja pelas as altas taxas de energia cobradas no Brasil, a eficiência é algo crucial para reduzir o consumo de eletricidade nos shopping centers.

Eficiência energética: onde é possível economizar?

Uma vez que os motores elétricos são os principais ofensores na conta de luz, é sempre importante buscar equipamentos com maior nível de eficiência, com materiais condutores de energia mais adequados e chillers que controlam e reduzem o consumo de água dos sistemas de climatização. A automação também é um grande aliado, pois sistemas de escadas rolante e elevadores inteligentes que se adaptam à demanda de pessoas também ajudam nessa melhoria.

Além disso, outras ações pontuais também podem fazer a diferença nessa busca pela eficiência como, por exemplo, a utilização de lâmpadas de LED que são mais econômicas, melhor aproveitamento de luz natural e campanhas de conscientização e engajamento na redução do consumo tanto para funcionários quanto para lojistas e público em geral.

Grupos Geradores: economia em horário de pico

A utilização de grupos geradores nos shoppings vai além do acionamento emergencial em caso de queda de energia, é um equipamento que pode ser utilizado diariamente nos horários de pico de consumo. Dessa forma, além de garantir economia nos custos com energia, pois durante esse período (normalmente entre 18h e 21h) as tarifas são mais caras que no restante do dia, também evita possíveis sobrecargas do sistema. Essa é uma prática que vem se tornando cada vez mais comum nos shoppings brasileiros, utilizar geradores como uma fonte de abastecimento primária nos horários de maior movimento.

O grupo gerador ideal para esses estabelecimentos é o modelo silenciado à diesel que, além de operar com um baixo consumo de combustível, também têm um controle para emissão responsável de gases. A potência do equipamento vai depender do tamanho do shopping e de sua demanda, sendo necessária uma avaliação específica para cada caso, que deve ser feita por uma empresa especializada.

Portanto, buscar uma maior eficiência energética nos shopping centers é uma questão crucial, não somente pelo consumo crescente a cada ano e pela necessidade de redução de custos, mas também no que diz respeito à questão socioambiental dessas ações e o benefício que isso trará para as próximas gerações.

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